Pode ser congelante.
Inevitavelmente pela dor,
E quando passa é aterrorizante.
Sempre vestindo preto,
Se camuflando na escuridão,
Se transforma,
E aparece no formato de solidão.
Isso, pois se sente só.
Se agarra a quem o sente,
Até virar pó.
Só morre quando o corpo está consciente.
É preciso abraça-lo.
Dedicar aos outros seu potencial.
Todo esse grande balaio,
Vira um começo sem final.
Que o amor vire um ciclo.
Que volte a usar vermelho.
Que não seja mais de vidro.
Que eu o veja no espelho.
-M. Cintra
21/12/2019
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