Dependência aguda.
Dor.
Alguém nos acuda.
Traz amor.
Traz só um pouquinho.
Traz só o necessário.
Uma atitude, as vezes,
Dá as coisas um novo cenário.
Pelo amor, impulsionada,
Tive a meta atropelada.
Pela dor, cicatrizada,
Que já não pesa uma tonelada.
Ainda grito por mudanças.
Mesmo com tudo a meu favor.
Pois não me contento com pouco.
Nem começou a dar calor.
No fundo do meu olho cinza,
Você não verá tristeza.
Mas pode ter certeza,
Você verá frieza.
Até procuro estabilidade.
Mas só para daqui a um tempo.
Só quando tiver lá no topo,
Explodindo de reconhecimento.
segunda-feira, 27 de junho de 2016
quarta-feira, 1 de junho de 2016
Subida
Subo, subo e subo.
Eu continuo a subir o monte.
Uma ladeira infinita,
Que ofusca o horizonte.
Ofusca o futuro.
Limita a visão.
Com destino inseguro,
Subo a pé na escuridão.
As pernas estão tremendo,
E os músculos doloridos.
O sofrimento é tremendo!
Mas a isso não dou ouvidos.
Continuo a subir,
Mesmo me dizendo pra parar.
Continuo a subir,
Pois sei que posso continuar.
Pancada caleja.
Em quantidade, elimina a dor.
Pancada amadurece.
Em qualidade, aumenta o amor.
Amor pelo outro lado.
Pelo final dessa subida.
Por ter meu objetivo alcançado,
Sem nenhuma recaída.
Para então chegar a descida,
E voltar ao ponto de partida.
Exatamente na medida,
Em que começa outra subida.
Eu continuo a subir o monte.
Uma ladeira infinita,
Que ofusca o horizonte.
Ofusca o futuro.
Limita a visão.
Com destino inseguro,
Subo a pé na escuridão.
As pernas estão tremendo,
E os músculos doloridos.
O sofrimento é tremendo!
Mas a isso não dou ouvidos.
Continuo a subir,
Mesmo me dizendo pra parar.
Continuo a subir,
Pois sei que posso continuar.
Pancada caleja.
Em quantidade, elimina a dor.
Pancada amadurece.
Em qualidade, aumenta o amor.
Amor pelo outro lado.
Pelo final dessa subida.
Por ter meu objetivo alcançado,
Sem nenhuma recaída.
Para então chegar a descida,
E voltar ao ponto de partida.
Exatamente na medida,
Em que começa outra subida.
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