terça-feira, 24 de setembro de 2013
Voa anjo, cai anjo.
Tiro meus pés do chão,
E voo sem pensar.
Sinto a conexão,
Da liberdade reconquistar.
Abaixo, vejo a cidade,
A frente, não vejo limites,
Atrás, continuidade,
E acima? Não aceito palpites.
Voando vou a um hospital,
Curar multidões,
Mas me tratam muito mal.
Vão pagar pelas ações.
Afinal, sou um anjo.
Um ser iluminado.
Por mim aquele marmanjo,
Vai ser dilacerado.
Minhas asas ficam negras,
Meu olhar, sanguinário.
Pois quebrei todas as regras.
Me tornei um ordinário.
Por ter tais poderes,
Por ter tamanha luz,
Pensei que todos os seres,
Me viriam como Jesus.
Mas foi o contrário.
Não pude viver em paz.
Me tornei um ordinário,
Comparado a Satanás.
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