No topo de uma colina,
Vejo uma donzela.
E com toda a minha arrogância,
Sinto-me melhor que ela.
Mas não era qualquer moça.
Era uma camponesa.
Segurando um arco e flecha,
Transbordando sua beleza.
Protegido me senti,
Da alcateia me afastou.
Mas como uma inocente moça,
Comigo não se deitou?
Mas não era qualquer moça.
Seu papel era diferente.
A intenção, das melhores.
Acabar com o perigo iminente.
O sentimento atordoa.
Proteção e humilhação.
Aquela mulher tão boa,
Me tirou da escuridão.
Mas de que adianta ser protegido,
De que adianta ser amado,
Se a todas as ocasiões tenho fugido,
E a mim mesmo decepcionado?
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