terça-feira, 16 de junho de 2015
Resistência Sombria
O furacão já passou,
A ventania já parou.
O terremoto estagnou,
E o maremoto já secou.
Só sobraram cicatrizes,
Que doem e rasgam.
Por ela e suas meretrizes,
Que nem ao menos disfarçam.
E esse odor?
É o calor,
do fervor,
Do medo queimando o amor.
Mas e aí?
Vai parar?
Diante disso,
Você vai estagnar?
Vai deixar,
De lutar,
Vai deixar,
Se derrubar?
O medo é constante.
Com o dedo apontante.
Que faz com que o andante,
Tenha a fé distante.
Queira desistir.
Queira regredir,
Queira sucumbir,
E a babilônia, se atrair.
Mas eu sou a Resistência Sombria.
Pois é, irmão, quem diria.
Que um dia, toda essa sombra ia,
Me ajudar, a chegar na interna soberania.
A visão sempre de adapta.
A qualquer, qualquer situação.
Prova disso é todo o meu presente.
Enxergando, na completa escuridão.
O tato também é aumentado.
Para tatear, sem tontear.
Tocar o teto, do teu templo interno,
Para tua alma, tu lavar.
Os pensamentos, estão purificados.
Mesmo com o antes, cheio de talho.
Eu tô em paz, mesmo com o legado:
"Sozinho eu penso merda pra caralho".
Por isso digo, sou a resistência.
Resisto a todo o momento,
Mesmo com a alma pedindo clemência,
Crio raízes, e resisto ao vento.
Quando a dor vira aliada,
E a solidão, sua companheira,
Nesse mundo, não há mais nada,
Que te deixe na cegueira.
Que se inicie a minha Utopia.
Interna e verdadeira, irmão.
Pois 'quem tem pensamento forte já diria
Que o impossível é só questão de opinião'
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