Eu me perdi.
Entre as placas que diziam siga,
Em alguma direita ou esquerda da vida,
Eu me perdi.
E mesmo assim, continuei.
Não parei de andar.
Sinto que vai ser assim,
Até eu parar de respirar.
Uma neblina densa,
Dificultando a visão.
Pessoas usando máscaras,
Dançando com a solidão,
O doce som do suspiro.
Do mais puro respirar.
Serve para acalmar.
Serve para não surtar.
Puxar o ar,
E soltar.
Puxar o ar,
E soltar.
Puxar o ar,
E soltar.
Puxar o ar,
E soltar.
Atuo diariamente na peça do viver.
Só existo.
Não quero mais interpretar.
Estou exausto.
Continuar a caminhar.
Continuar a respirar.
É o resumo do existir,
Até o dia que eu sumir.
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