quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Ouço vozes


Vozes tomam forma de pensamento,
Tentando me desviar e confundir.
Forçando-me a ficar sempre atento
Com quem falar ou persuadir.

Vozes de inúmeros tons,
De inúmeros formatos.
Vozes com vários sons,
Me dando intensos ultimatos.

Um palavra ou um gesto,
É incrivelmente suficiente,
Para em forma de protesto,
Tentar seduzir minha mente.

Me fazer renunciar o futuro a minha frente,
Vomitar a chave da algema e ser condenado.
Passar a viver um presente,
Muito parecido com o passado.

Digo não a todo momento.
Recuso sempre a mesma proposta.
Para que um dia esse tormento,
Já não precise de resposta.



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