Eu olhei para trás.
Vi e entendi todo o mal.
Eu olhei para a paz,
E me tornei uma estátua de sal.
Clarão na visão,
Me vi em uma cova de padrões.
O carcereiro abriu o portão,
E o povo brindava sob as mutilações.
Me foi imposta a culpa,
E continuo na luta,
A mesma disputa, a mesma labuta,
Contra aquele mesmo filho da puta,
Que pula e atropela,
Que não erra e não acerta.
Que mente.
Que permanece um corpo doente.
Rosto inchado de tensão,
Ralado imposto sem visão,
A alma convulsiona malevolência.
A mente se aproxima da demência.
Sem clemência.
O berro da sentença foi dado.
O titã da indecência,
Foi novamente acordado.
Que venha o sono.
Que venha a dor.
Que venha a compreensão,
Dessa dimensão superior.
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