Aonde estão vocês,
Que diriam,
Que estariam,
Mas não vejo...
Todos estavam a volta,
E sorriam,
E cresciam,
Sem medo...
Que bateu em minha porta,
No momento,
Em que diziam,
É tão cedo...
Me congelei,
E ao relento,
Eu torturei,
Eu mesmo...
Na enorme cela,
Construída,
Em um presídio,
De gelo...
São lágrimas que escorrem,
Dos meus olhos,
E constroem,
Pesadelos...
Que musicados,
Aliviam,
Os pecados,
Do meio...
E eu não quis falar,
Pra não enxergar...
Mas é tarde demais,
Não dá pra voltar atrás...
E eu quis concertar,
O que veio a calhar.
Mas só fiz piorar,
O que ainda vai rolar...
E o vento vai soprar,
E eu vou envergar,
Mas não vou cair,
Vou só envergar...
E aonde estão vocês?
Os amores?
Os eternos,
E isentos?
Aqueles que juravam,
Que segurariam,
E não deixariam,
Receio...
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