Fazendo merda pra caralho,
Vivendo na intuição,
Pra não ser mais um otário.
Hoje o presente é o auge,
De uma estrada montanhosa.
Que ainda manterá a inconstância,
E é sempre enganosa.
O brilho emana ao meu redor!
Mesmo com falta de fé.
É a ideia de que o suor,
Sempre me mantém de pé.
Almejando liberdade,
Fiz mudanças corajosas.
Expulsei os meus demônios,
E fui buscar minhas rosas.
Mas as vozes continuam.
Elas não param de soprar!
Elas não param de dizer:
Você vai conquistar.
E foi aí que eu descobri.
Não tenho que expulsar!
Os demônios que conheci,
Vão somente me ajudar.
Pois eles são como eu,
E como quem se identificar.
Anjos caídos e injustiçados,
Com uma sede a saciar.
Sentir que é diferente.
Que tem algo de especial.
Sentir que é linha de frente,
Pois se defende com o próprio arsenal.
Sentir que não é daqui!
Que pertence a outro lugar.
Até tem vontade de fugir,
Mas a responsa, vai priorizar.
É acordar de madrugada,
Depois de um puta pesadelo,
Pegar o beck, a caneta e a levada,
E escrever um rap inteiro.
É enxergar beleza no feio,
É enxergar feiura na beleza.
Ver que o forte é fraco o tempo inteiro,
E que o fraco é esquecido na tristeza.
E se eles são como eu,
Alguém tem que se identificar.
Anjos caídos e injustiçados,
Com só uma sede a saciar.
E se ninguém se identificar,
Simplesmente foda-se.
E quando eu passar,
Que pescoços torçam-se.
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