segunda-feira, 2 de junho de 2014

Faísca de Deus


Nas noites de névoa, calei.
Nas de inverno, sofrí.
Nas de verão me queimei,
E como recompensa, renascí.

Invoquei demônios do passado,
Para vê-los cair.
Não fiquei estagnado,
Mas com vontade de fugir.

Chegou minha esperança!
A força de que precisava.
O brilho que forma uma aliança,
Com a coragem que eu almejava.

Caminhada árdua e tortuosa,
Não vejo o seu fim.
Vejo uma recompensa calorosa,
Pura como marfim.

Esse é o meu sacrifício.
Esse é o meu destino.
Negar minha vontade é meu ofício,
Para que eu toque no divino.

Para que eu sinta a explosão.
Ao passado diga adeus.
Pra que venha em minha mão,
A faísca de Deus.

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