sábado, 7 de novembro de 2015
Chamem o Doutor!
Utopia de ouro,
Amarrada por cintas de couro.
Pensamento emaranhado,
Buscando entender meu estado.
Conquistas passam a vir.
As vitórias, passam a acontecer.
Penso que então, vou poder sorrir.
Mas há muito mais para se entender.
A magnitude é complicada.
E a plenitude, a utopia.
Quando a companheira, é a madrugada,
E a labuta, é durante o dia.
Muita água já rolou.
E muita coisa já foi provada.
O que é que falta então,
Para ter a minha alma lavada?
Aí deito, e fecho os olhos.
Mas dessa vez, não posso entender.
Por favor chamem o Doutor!
Preciso voltar a ver.
Chamem o Doutor!
Estou sonhando demais!
Chamem o Doutor!
Ele trará minha paz!
Chamem o Doutor!
Isso é uma emergência!
Chamem o Doutor!
Quando é alma, tem urgência!
Me imagino ali, sentado,
Naquela poltrona de couro.
Tentando entender meu estado,
E fugindo do matadouro.
Dando muita risada,
Vendo uma hora passar.
As vezes nem tinha piada,
Era rir para não chorar.
E depois de tanta orientação,
E tanta lágrima derramada,
Chegou a hora, então,
De voar, sem sua alçada.
Pois paguei a conta do analista.
Mas hoje, sei quem eu sou.
Sou simplesmente um artista,
Um artista que se suicidou.
Terá para sempre minha gratidão,
Que virá acompanhada de respeito.
Eu caí, e você segurou minha mão.
Nunca vou esquecer este feito.
Hoje, fica só a saudade,
De um tempo que nunca voltará.
E como o único requisito é a verdade,
No sonho, ainda terá o ratatá.
Chamem o Doutor!
Estou sonhando demais!
Chamem o Doutor!
Ele trará minha paz!
Chamem o Doutor!
Isso é uma emergência!
Chamem o Doutor!
Quando é alma, tem urgência!
Chamem o Doutor!
Sei que ele pode me ouvir!
Chamem o Doutor!
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